sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Mal começou o período chuvoso e surgem atoleiros na Transamazônica (BR230) trecho Uruará/Placas

Mal começou o período chuvoso e surgem atoleiros na Transamazônica (BR230) trecho Uruará/Placas
Mal começou o período chuvoso e surgem atoleiros na Transamazônica (BR230) trecho Uruará/Placas
Estrada escorregadia, muita lama, pedra e buracos. É o que motoristas e motociclistas enfrentam ao trafegar pela Transamazônica (BR230) entre os municípios de Uruará e Placas. O período chuvoso (inverno amazônico) mal começou e já surgem vários atoleiros no trecho de 60 quilômetros entre as duas cidades. Numa ladeira chamada Lambreta, famosa na região por seu grau de dificuldade oferecido a motoristas, situada no km 192, a 12 km do centro urbano de Uruará, a nossa reportagem flagrou nesta sexta-feira, 16, após cair muita chuva, a situação vivenciada por caminhoneiros e agricultores que corajosamente encaravam a lama para seguir viagem. Na ladeira os caminhões, carretas e ônibus só conseguem subir a ladeira com a ajuda de um trator. Os motoristas têm que pagar entre R$ 50,00 a R$ 70,00 pelo serviço de reboque (a puxada).
 
Os anos passam e as cenas se repetem, o sofrimento continua.
Para passar pela ladeira (lambreta) os motociclistas precisam empurrar o veículo enquanto acelera o motor. Um buraco já começou a se formar no meio da ladeira que poderá ficar em condições ainda pior no decorrer do inverno.
“A situação aqui é critica, só Deus na causa”, disse o caminhoneiro Gustavo que saiu de Xinguara (PA) com destino a Santarém (PA).
“Não esperava encontrar a Transamazônica assim, a gente só vem pra cá em final de ano, pegamos essa chuvarada. E essa vergonha aí do governo que não termina aprontando a rodovia, faz uma parte larga as outras e a gente está aí no sofrimento”, disse o caminhoneiro Cristiano que saiu do Rio de Janeiro (RJ) com destino a Itaituba (PA) e Santarém (PA) transportando mudanças de militares.
 
Já o caminhoneiro Rafael que saiu de Caxias (MA) com destino a Placas (PA) e Rurópolis (PA), disse estar assustado com as condições da estrada, ele que vem pela primeira vez a Transamazônica. “Eu fiquei assustado até quando eu vi a situação, tive o caminhão puxado por um trator numa serra e aqui nós tentamos subir a ladeira e não conseguimos e então estacionamos a carreta e vamos esperar a estrada melhorar pra seguir viagem”.
 
O órgão responsável pela manutenção da boa trafegabilidade da Rodovia, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), nada fez durante o período seco para preparar a BR para o período chuvoso, já que no trecho referido existe apenas promessa de asfalto, e mesmo com as dificuldades enfrentadas por motoristas e motociclistas, nada é feito para amenizar o problema.
Ninguém do órgão foi encontrado pela reportagem para falar sobre o assunto. 

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