quarta-feira, 22 de abril de 2015

Acordo com agricultor não foi cumprido pela prefeitura de Uruará e desvio pode ser fechado no travessão 165 sul

Acordo com agricultor não foi cumprido pela prefeitura de Uruará e desvio pode ser fechado no travessão 165 sul
Nesta quarta feira, 22, completaram 37 dias que a ponte sobre o Rio Uruará desabou no travessão do km 165 sul, zona rural do município de Uruará e até o momento as obras de construção de uma nova ponte ainda não foram iniciadas, persistindo assim o drama e o sofrimento dos agricultores de cinco travessões que trafegam pela referida estrada vicinal. Após a queda da ponte um acordo havia sido fechado entre a prefeitura do município, através do prefeito, e o morador da vicinal do km 170 Sul, Cícero Luiz de Araújo, para que pudesse ser liberada a passagem no meio de sua propriedade como um desvio a ser utilizado pelos agricultores, mas esse acordo não foi cumprido pela prefeitura.
                                         Cícero Luiz de Araújo
Devido o não cumprimento do acordo, na manhã desta terça-feira, 21 de abril, Cícero Araújo fechou o desviou e explicou o que aconteceu. “Nosso acordo era de que eles abrissem melhor o desvio e colocasse piçarra nos pontos críticos, e infelizmente o prefeito não cumpriu o acordo. Já faz um mês e até agora nenhum serviço foi feito. Minha preocupação é de que o acordo, firmado em 90 dias para conclusão da ponte, não seja cumprido, pois até agora nem as madeiras foram tiradas”, disse. A princípio, Cícero, que mora a 38 anos naquela vicinal, cobrou uma taxa de passagem, pois, não tinha interesse de absorver o fluxo da região em sua propriedade por conta da preservação dos seus animais e plantações, e disse que liberou a passagem por causa da necessidade das famílias das vicinais dos km 147, 150, 155, 160 e 165 todas do lado sul, que estavam isoladas sem poder ter acesso a Transamazônica e a sede do município. Cícero pede ainda que as pessoas que passarem por sua propriedade, respeite seus pertences, fechando as cancelas e não peguem seus plantios. “Eu liberei a passagem na minha propriedade não foi por causa do prefeito ou vereador. Liberei por causa das famílias destas vicinais. E gostaria que as pessoas que passassem por aqui, respeitassem meus animais, minhas frutas e fechassem a cancela”, pediu. A ponte caiu na tarde do domingo, do dia 15 de março de 2015. Em estado crítico, não suportou o peso de um caminhão madeireiro carregado e acabou caindo levando o caminhão junto para dentro do rio. O motorista do caminhão teve ferimentos leves.

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